• Sábado, 27 de abril de 2024
  • Receba nossos relatórios diários e gratuitos
Scot Consultoria

Commodities Agrícolas


Terça-feira, 27 de setembro de 2011 - 09h37

Estoques apertados Depois de cair aproximadamente 20% e zerar os ganhos acumulados em 2011 nas últimas semanas, os preços futuros do café arábica reagiram e registraram ontem a maior alta em cinco semanas na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em março fecharam cotados a US$2,3910 por libra-peso, uma elevação de 450 pontos. Segundo analistas ouvidos pela agência Bloomberg, o mercado reagiu à notícia de que os estoques americanos de café verde são os mais baixos em 11 anos, com queda de 16% no ano. "A recente queda nos preços atraiu alguns compradores, e os fundos já venderam o que tinham de vender", acrescentou Alonso Tomas, um trader da INTL FCStone. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq subiu 1,37%, para R$507,43 por saca. Ladeira abaixo Os contratos futuros de suco de laranja congelado e concentrado, negociados na bolsa de Nova York, mergulharam ontem para o nível mais baixo em 11 meses. Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, os investidores continuam a retirar dos preços os prêmios de risco climático embutidos ao longo de agosto, agora que a temporada de furacões na Costa Leste dos Estados Unidos caminha para o fim "o mercado não tem nada que possa usar para justificar uma alta", disse Sterling Smith, analista da Country Hedging. "Não há risco de tempestades na Flórida, e a demanda continua fraca", acrescentou. No Brasil, o preço médio da laranja pera ao produtor caiu 1,69%, para R$9,90 por caixa de 40 quilos, segundo levantamento realizado pelo Cepea/Esalq. Demanda aquecida Depois de recuar para o menor nível em 10 semanas, os preços futuros do milho voltaram a subir, ontem, na bolsa de Chicago. Os contratos para entrega em março fecharam com valorização de 9,25 centavos, a US$6,6125 por bushel. Segundo analistas ouvidos pela Bloomberg, o mercado reagiu a sinais positivos em relação à demanda, como o aumento dos embarques semanais americanos. "Estamos observando uma melhora no consumo depois que os preços desabaram", disse Greg Grow, diretor de agronegócios da Archer Financial Services. Além disso, a perspectiva de um acordo para salvar os países endividados na zona do Euro deu suporte às commodities como um todo. No Brasil, o indicador Cepea/Esalq subiu 0,28%, para R$32,36 por saca. Plantio ameaçado Em dia de recuperação nos mercados de grãos, os preços futuros do trigo reergueram-se das mínimas em dois meses. Na bolsa de Chicago, os contratos para março subiram 8 centavos, para US$6,8325 por bushel. Em Kansas, o mesmo vencimento fechou a US$7,5875 por bushel, em alta de 12,50 centavos. Analistas ouvidos pela Bloomberg disseram que a estiagem nas Grandes Planícies, que ameaça o plantio americano de inverno, deu sustentação às cotações. Segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), 26% da área foi plantada até o fim da semana, contra 35% na mesma época dos anos anteriores. No Brasil, o preço médio do trigo pago ao produtor do Rio Grande do Sul caiu 1,75%, para R$445,70 por tonelada, segundo o Cepea/Esalq. Fonte: Valor Online. Pela Redação. 27 de setembro de 2011.
<< Notícia Anterior Próxima Notícia >>
Buscar

Newsletter diária

Receba nossos relatórios diários e gratuitos


Loja